sábado, 9 de julho de 2011

Produtos Eróticos ganham aval dos médicos

  Ginecologistas têm sugerido às suas pacientes o uso terapêutico de produtos eróticos para tratamento de casos de má-formações e atrofia da vagina, incontinência urinária e disfunção sexual. Alguns dos apetrechos vendidos nessas butiques eróticas, associados a exercícios com orientação profissional, têm a função de "reabilitar" o assoalho pélvico-musculatura, que sustenta o útero, o intestino e a bexiga.

  Em mulheres, esses músculos que podem ser lesados durante o parto vaginal e perdem ainda mais força à que os níveis hormonais se reduzem durante o período da menopausa. 

  O problema mais frequente é a incontinência urinária que afeta 25% das mulheres de até 60 anos. Desde que feito com acompanhamento de um terapeuta, exercícios com pequenos cones plásticos de diferentes pesos, introduzidos no canal vaginal, fortalecem a musculatura e,  em alguns casos, podem evitar as cirurgias de reconstituição de períneo e de "levantamento" da bexiga, diz ginecologista Raquel Figueiredo.






 
  
  Outros produtos eróticos que costumam ser sugeridos pelos ginecologistas são os massageadores vaginais, associados a géis lubrificantes, para casos de atrofia vaginal (perda da elasticidade e afinamento) ou vaginismo (dor na vagina), provocados pela queda dos níveis de estrogênio, após a menopausa. A atrofia vaginal causa dor ou desconforto durante a relação sexual. 





 





 

  










  






  Próteses penianas de diferentes tamanhos também  tem sido indicadas por médicos para casos de má-formação da vagina em que é preciso dilatar o canal do órgão. 






  Nos casos de disfunção sexual feminina - mulheres que não atingem o orgasmo, por exemplo, médicos e terapeutas, acreditam que uma visita ao sex shop pode ser bastante benéfica. 















  "Os produtos eróticos aumentam o desejo sexual", diz a médica Tânia Santana. Ela afirma que, após visitar uma butique erótica, as pacientes, voltam com uma "ideia elegante da sexualidade". 
  "A mulher deve perder o preconceito de sentir prazer. Ir a um sex shop não é coisa de psicopata.
  "É supersaudável para a relação do casal", diz Raquel Figueiredo. 

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